quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Andrezinho recebe homenagem pelos 200 jogos

Data: 17/08/2011

De volta ao time colorado na estreia do técnico Dorival Júnior, o meia-atacante Andrezinho completou diante do Botafogo, na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, a sua partida de número 200 com a camisa colorada. Nesta temporada, ele já esteve me campo em 29 oportunidades, tendo marcado cinco gols e feito cinco assistências.


Andrezinho exibe a camisa alusiva à marca de 200 jogos pelo Inter

Momentos antes do jogo válido pela 17ª rodada do Brasileirão começar, o jogador foi presenteado com uma camisa com o número 200 gravado às costas. A entrega foi feita pelo diretor técnico Fernandão. "Isso é um pequeno agradecimento por tudo que você já fez pelo time. Esperamos que continue nos dando muitas alegrias", disse Fernandão. Desde 2008 no Campeão de Tudo, Andrezinho marcou 32 gols, muitos deles decisivos para as vitórias do time. Relembre alguns momentos marcantes do meia:

  • Com duas assistências, ajudou a eliminar o Estudiantes, da Argentina, nas quartas de final da Libertadores 2010, vencida pelo Inter.

  • Exímio cobrador de faltas, marcou gols neste quesito em jogos importantes: Flamengo (Copa do Brasil de 2009), Sport (Brasileirão 2009), Corinthians (BR 2010) e Cruzeiro (BR 2011).

  • Com um gol e uma assistência, teve participação direta na final da Copa Suruga 2009, contra o Oita Trinita, do Japão.

  • Fez dois gols nos dois Gre-Nais decisivos do Gauchão 2011.

Títulos pelo Inter:
Campeão Gaúcho: 2008 e 2009
Campeão da Copa Sul-Americana: 2008
Copa Suruga Bank: 2009
Libertadores: 2010
Gauchão: 2011


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Depois de um fim de semana tumultuado sem saber se o Andrezinho sairia mesmo do internacional , muitos se falavam que ele já estava de partida rumo ao Fluminense .

Segunda feira o Andrezinho se reapresentou ao Beira Rio , fez atividade normal com os demais

jogadores que não jogaram contra o Bahia , no fim do treino , o André parou deu atenção para vários torcedores que estavam la , alguns pediram sua permanência .



Terça feira depois de uma conversa entre seu empresário com a direção colorada , Andrezinho fica no Internacional pelo menos ate Dezembro

,André tem contrato com o inter ate 2013 .



Ontem a tarde foi apresentado o novo treinador Dorival Junior junto com o anuncio da permanência do jogador Andrezinho , foi realizado um treino de posicionamento no qual o jogador Andrezinho estava entre os titulares , o time foi montado com : Muriel: Nei,Bolívar,Rodrigo Moledo e Zé Mário;Elton, Guiñazu, Andrezinho e D’Alessandro; Jô e Leandro Damião.

No fim do treino o jogador agradeceu o apoio da torcida :

– Primeiramente agradecer o apoio que eu sempre tive dos torcedores, via internet, você vê o carinho que eu tive durante esses dias, a compreensão. Agora é buscar também essa continuidade que eu sempre busquei aqui no Internacional, sempre respeitando a hierarquia, e conquistar títulos. A gente sabe que daqui uma semana já tem uma decisão aqui no Beira-Rio, onde podemos reverter uma situação adversa, e é mais um título internacional. Esse é o meu pensamento, de dar continuidade ao trabalho que vem sendo feito – destacou o meia, que tem 32 gols com a camisa colorada.

Hoje quarta feira , diante do Botafogo o Andrezinho estará completando 200 jogos pelo inter ira receber homenagem do clube , e tudo indica que Dara entrevista no fim da partida , a todos aqueles que podem se fazer presente ao Beira Rio , vamos comparecer apoiar o time , e se Deus quiser sairemos com uma importante vitoria

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A excursão de Andrezinho: 'causos' de um atleta na estrada desde criança


O pequeno André, com nove anos, foi convidado para virar jogador do Flamengo. “Vou lá jogar bola e depois eu volto”, pensou a criança - que jamais voltaria. Quase duas décadas depois, ele é Andrezinho, um sujeito em busca de idolatria no Inter (o reconhecimento ele já tem), uma figura daquelas que mudam o conceito de tempo quando convocadas para um dedo de prosa, para lembrar as histórias do passado, para resgatar as idas e vindas de uma carreira na estrada – a precocidade no Rio, o espancamento de atletas na Coreia, o crescimento no Inter, tudo como consequência de uma trajetória iniciada inacreditavelmente cedo.

Na tarde desta segunda-feira, sentado junto a uma janela com vista para o Rio Guaíba, em Porto Alegre, Andrezinho concedeu entrevista exclusiva ao GLOBOESPORTE.COM. Na semana em que inicia a busca do sétimo título em quatro anos de Inter, o jogador falou por uma hora sobre as andanças de sua carreira, incluindo a parceria com Adriano na base do Flamengo, a amizade com “Sacanagem”, o coreano espancado, as alegrias alcançadas no Sul e a mágoa por ter visto, do banco de reservas, a maior derrota da história do Inter.

Andrezinho Internacional (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Campineiro, Andrezinho adotou o Rio e agora mora em Porto Alegre (Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)

Confira abaixo os principais trechos do bate-papo com o atleta que estará em campo na quarta-feira, na Argentina, contra o Independiente, para ajudar o Inter na luta pelo título da Recopa.

Sabe, Andrezinho, você sempre me pareceu o típico carioca, e agora fazemos essa entrevista aqui em Porto Alegre, com esse frio, chovendo...

E eu nem sou carioca. Nasci em Campinas. Mas, na verdade, sou meio carioca mesmo. Cheguei no Rio com nove anos. Fui adotado pelo Rio. Não sei viver sem o Rio. Tenho uma vida lá. Foi lá que conheci minha esposa, casei. Mas eu nasci em Campinas. A maior cidade que eu conhecia, até os nove anos, era Campinas.

Você foi ao Rio já para jogar?

Fui lá para jogar no Flamengo. Fui o jogador mais novo a entrar em uma concentração. Com nove anos, tinha aquela burocracia toda. Meus pais tiveram que ir ao juizado para dar autorização para eu morar na concentração. Imagina, com nove anos, estar em uma concentração... Os mais novos tinham 12, 13 anos. Eu tinha que fazer tudo sozinho. Tive que aprender a me virar sozinho.

Foi muito difícil?

Muito. No começo, com nove anos, eu não tinha noção do que era. Fui para lá porque gostava de jogar bola. O Rondinelli que me levou para lá. Eu via minha mãe e meu pai chorando quando eu estava me despedindo e não entendia nada. Para mim, ia jogar bola como se fosse ali, na rua. No Flamengo, era tudo novidade. Mas quando chegava a noite, esperava aquele beijo de boa noite da minha mãe. Olhava para o lado e me perguntava: “Cadê minha mãe?”. Aí que caía a ficha. Eu chorava. Tem pessoas até hoje no Flamengo, que trabalham lá, que foram de suma importância. Minha família foi o Flamengo.

As coisas aconteceram cedo para você, né?

Foi tudo muito precoce. Com nove anos, estava no Flamengo. Com 12 anos, já estava na categoria dos meninos de 14 ou 15. Com 15 anos, fui convocado para a seleção sub-17. Com 16 anos, estava estreando no profissional. Com 17, estava na seleção sub-20. As coisas foram todas muito precoces. Com 20 anos, estava me mudando, morando no exterior. Tanto que quando cheguei aqui, as pessoas falavam: “Pô, é aquele Andrezinho do Flamengo? Mas é muito velho!”. E eu com 28 anos...

Andrezinho Flamengo arquivo (Foto: Reprodução)Andrezinho chegou ao Flamengo com nove anos
(Foto: Reprodução)

É "gato"...

(Risos) Todo mundo pergunta, ainda brinca. Perguntam se eu coloquei fogo no cartório. O Jô (atacante do Inter) falou que lembra de jogo, disso, daquilo, que me via nos jogos. E eu falo: “Espera aí, a gente tem quase a mesma idade!”. Pelas dificuldades por que passei, levo a vida com bom humor. Se acontecer alguma coisa ruim uma vez ou outra, eu lembro do que aprendi com o Rondinelli: rebobinar o filme. Para quem deixou pai, mãe, família, com nove anos, para ter a responsabilidade de sustentar uma família, de ser a estrela solitária, de ver depositarem toda a confiança em você, em uma idade em que você deveria estar brincando, não tem essa de se abalar com obstáculo pequeno. Levo tudo no bom humor.

Você tinha noção, na época, de que era a esperança da tua família?

Eu tive uma noção mais clara com 13 anos, quando comecei a ganhar uma ajuda de custo. Não ficava praticamente nada comigo. Ali, eu via que aquele dinheirinho, que hoje não significaria nada, ajudava, e muito, lá em casa. Eu via que dava uma melhorada na vida da minha família. Ali, comecei a ver que poderia ter essa responsabilidade. Com 15 anos, fomos campeões mundiais com a seleção sub-17. Os prêmios, os bichos que eu ganhava, eu guardava. Em 2000, pude dar uma casa a meus pais. Aí eu já estava nos profissionais. Eu era o único jogador que não tinha carro. Até os moleques do júnior e do juvenil tinham. E eu sempre tive os pés no chão. Comprar a casa para meus pais foi o maior sonho que realizei. Foi depois disso que comecei a pensar nos meus sonhos particulares. É por isso que sempre que acontece alguma coisa, eu rebobino o filme, vejo de onde saí, olho as dificuldades pelas quais passei. Eu poderia escrever um livro sobre minha vida...

Onde você jogava bola antes de ir para o Flamengo?

Jogava na rua, cara. Jogava em uns campinhos de terra. Com seis anos, um amigo falou da escolinha do Rondinelli. Meus pais não tinham condições de pagar. Mas a gente chegou lá, o Rondinelli olhou para nós e disse para ficarmos na escolinha. Com oito anos, ele falou: “Vou te levar para o Flamengo”. Eu pensei: “Jogar bola? Jogar bola no Flamengo? Vamos jogar bola!”. Não tinha noção do que era. Ele foi conversar com meus pais. Minha mãe começou a chorar, e o Rondinelli foi explicando, dizendo que ela iria comigo no início. E eu achando tudo aquilo muito irado!

Achava que era um passeio...

Isso! Achei que estava numa excursão. Pensei: “Vou lá jogar bola e depois eu volto”. Com nove anos, aconteceu tudo isso. Minha mãe foi, ficou um tempo comigo. Com uma semana de testes, decidiram que eu seria federado. Com 16 anos, virei profissional. A gente disputou o Mundial Sub-17. Quando a gente voltou, avisaram que eu e o Adriano teríamos que nos apresentar no profissional. Eu ia jogar com os caras que eu via jogando na televisão. Tinha o Alex, o Julio Cesar, o Juan, o Athirson. Estava tendo o Campeonato Brasileiro de Juvenis. Eu treinava e voltava. O Adriano saiu primeiro. Eu fui disputar a final do Brasileiro de Juvenil, e o Adriano foi para o jogo contra o São Paulo. Ficamos vendo o jogo, e o Adriano fez o gol. Ele estava ali com a gente e de repente estava na tevê fazendo gol. Na volta desse torneio, fui para o profissional e estreei contra o Botafogo. Aí fiquei direto. A gente foi disputar uma Copa dos Campeões, com o Zagallo de técnico, e no meio tinha várias feras. Eu tinha certeza de que não estaria na lista. Mas o Zagallo me levou. E a gente ganhou. Lembro que o Zagallo me incentivou muito, sempre falou comigo das dificuldades que eu teria, mas que minha hora iria chegar. As coisas foram atropeladas. Deveria ter tido mais tempo de preparação. Foi o Zagallo que me colocou de meia.

Ah, é? Foi uma ideia dele?

Sim. Eu era segundo atacante, junto com o Adriano. Era fácil ser atacante ao lado dele. Ele trombava e a bola sobrava (risos). Eu estava sempre ali. Para mim, era fácil. O Zagallo que começou a me colocar no meio.

Você tem histórias longas nos clubes. São apenas três equipes na sua carreira. Por que isso?

Só três. É uma das coisas das quais me orgulho. Cheguei ao Flamengo com nove anos e saí com 20. Na Coreia, fiquei quatro anos no mesmo clube, o Pohang. Eles queriam que eu ficasse, mas quando surgiu a oportunidade do Inter, fechei o olho e vim. Lembro até hoje da minha entrevista quando cheguei. Disse que não vinha para usar o Inter como ponte para a Europa ou coisa parecida: que vinha para fazer história.

Andrezinho gol Internacional (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)Perto dos 200 jogos pelo Inter, Andrezinho busca a idolatria (Foto: Jefferson Bernardes / VIPCOMM)

São quase 200 jogos pelo Inter (198). É uma trajetória longa já...

Sempre, na minha vida, busquei desafios e objetivos. Quando cheguei aqui, tinha claro na minha cabeça que queria virar ídolo do Internacional. Eu estava na Coreia, e todo mundo conhecia o Internacional, tanto que o clube foi fazer uma excursão lá com o time B. Foi melhor do que a expectativa, que era de voltar ao Brasil. Sempre confiei no meu futebol, mas passei quatro anos em um lugar mais afastado. Por mais que você tenha sucesso, é difícil encontrar quem realmente banque sua contratação. Aqui no Inter, encontrei isso. Quando vi a estrutura, o time, me senti em casa. Com seis meses, parecia que eu estava no Inter há dez anos. A cada ano, a perspectiva fica maior. Falo: “Quero ser ídolo”. Sempre pensei nisso, sempre estive muito convicto disso, de ser ídolo do Internacional.

Já vi algumas vezes você falando das experiências na Coreia. Deve ter muita história engraçada.

Eu poderia ficar dois dias contando. Teve uma muito engraçada, que não sai da minha cabeça. As pessoas acham que é piada, mas não é. Quando cheguei lá, o time não tinha intérprete, e eu não falava nada, nem Inglês. Eu ia pelo Rogério Pinheiro, o zagueiro, que estava lá e me ajudou muito. Tudo que ele falava, eu acatava. Uma semana depois, contrataram um intérprete. Ele ia para cima e para baixo comigo. Faltando dez dias para começar o campeonato, foi convocada uma reunião na sala da musculação. Chegamos lá, entramos na sala e fizemos uma roda. Todo mundo ficava com as mãos para trás, por respeito. O treinador ficou no meio e mandou todo mundo virar de costas, mas a sala era toda espelhada. Os coreanos, muito obedientes, viraram e ficaram de cabeça baixa. Eu virei de costas e comecei a olhar pelo espelho. Aí ele chamou um jogador no meio da roda e começou a falar com ele em coreano. O jogador saiu e voltou com um taco de sinuca. E eu olhando aquilo pelo espelho. O treinador desmontou o taco e pegou a parte de baixo, a mais grossa, e então chamou um moleque. Ele mandou o moleque tirar as calças, ficar só de sunga, e deitar em um aparelho de flexão. Ele pegou aquilo lá e bateu umas dez vezes na perna do moleque. Eu só ouvia os estalos. Aí o moleque levantou e ele ordenou: “Anda”. Mas ele não conseguia. Caía. Só que não chorava. Eu via aquele vergão no moleque, todo roxo. Chamei o intérprete, perguntei que loucura era aquela. E ele me disse que era porque o moleque tinha chegado atrasado. Eu falei que iria pedir para ir embora, mas ele disse que não faziam aquilo com os estrangeiros. Aí fiz amizade com o jogador. Ele fez intercâmbio no CFZ, do Zico, e falava um pouco de Português. Eu ensinei um monte de palavrão para ele em Português, e ele para mim em Coreano. Coloquei nele o apelido de “Sacanagem”. No jogo, eu xingava: “Tá de sacanagem, Sacanagem?”. (Risos)

Você não se assustou?

Era estranho. A gente fazia jogos amistosos, e o treinador de times universitários chamava os caras na beira do campo para dar instruções e dava tapas e socos na cara.

Tua lição foi nunca chegar atrasado...

Profissional ao extremo! (Risos). Teve um jogador que não passou hidratante no rosto, aí ficou com umas manchas, e o treinador quebrou uma lata de lixo na cabeça dele. Perguntei a uns coreanos se isso ainda acontece, e me disseram que é normal. O Sacanagem me disse que é assim na escola também, no Exército, que é assim mesmo.

Que fim deu o Sacanagem?

O Sacanagem foi pra seleção, disputou a última Copa. Ele esteve no Japão, no Yokohama Marinos, e agora acho que voltou para a Coreia.

Lá se vão quatro anos de Inter. Qual você acha que foi seu melhor momento?

Foram vários. Destaco o momento que tive com o Falcão, a sequência que tive antes da contusão, e também aquele momento antes de me machucar, na Copa Suruga. O gol contra o Flamengo foi importante, os gols contra o Paraná também, mas falo pela sequência. Sempre disse que queria ter uma sequência. Foi isso que fez meu futebol evoluir.

Você teve que se adaptar a Porto Alegre ou isso é bobagem para um cara que morou na Coreia?

Se com nove anos saí de casa para ir para o Rio, se depois fui morar na Coreia, adaptação é o de menos. Não pode se apegar a isso, usar isso como desculpa. O futebol é diferente, a cultura é diferente, mas a bola é redonda, o campo tem o mesmo tamanho. Não tive problema com isso.

O que representa essa Recopa pra ti?

É um título que não tenho, e um título internacional. Para ser ídolo em um clube, tem que ganhar títulos. Não adianta jogar bem se não conquistar títulos. O Inter sempre ganha títulos internacionais. Não pode quebrar essa escrita. São dois jogos. É um título que com certeza vai ficar marcado na carreira de todo mundo. Desde que cheguei aqui, levantei uma taça todos os anos. Já ganhei o Gauchão, mas quero a Recopa.

O que você planeja para seu futuro? Se é que faz planos...

Vivo a cada dia. Depois que alcancei um objetivo, crio outro. Meu objetivo hoje é ser campeão brasileiro, cumprir meu contrato no Inter, ser ídolo do clube. O que conquistei, o reconhecimento, tudo isso me deixa orgulhoso. Não tenho razão para não pensar na Seleção Brasileira. Joguei em todas as categorias de base e na sub-23. Seria a realização de um sonho. Claro, para isso tenho que ter um bom trabalho no clube.

Você falou mais de uma vez em se tornar ídolo do Inter. Acha que ainda não é?

Olha... Não sei. Tenho um carinho grande da torcida, mas acho que preciso ganhar um título importante, como o Brasileiro, que faz tanto tempo que o Inter não ganha. Pelos gols, pela importância, se não sou, estou perto de ser.

Você sempre foi, reconhecidamente, muito importante, mas nunca foi o protagonista no Inter. Isso te faz falta?

Vaidade zero. O que é ser protagonista? É fazer um gol de título? Mas para fazer um gol de título, tem que chegar à final. Modéstia à parte, fiz um gol contra o Sport, em 2009, que levou o Inter a uma classificação para a Libertadores. A memória às vezes é muito curta. A importância de ser protagonista vai da cabeça das pessoas. O importante é saber que é importante. No Gauchão, os gols em Gre-Nais foram importantes. Só de fazer gols assim, já me sinto protagonista.

Andrezinho Internacional (Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)Andrezinho ficou magoado por não jogar no Mundial
(Foto: Alexandre Alliatti / Globoesporte.com)

Se sua passagem pelo Inter terminasse agora, do que você lembraria mais?

Posso te detalhar três momentos: o gol contra o Flamengo (de falta, pela Copa do Brasil de 2009), pela circunstância, por ser o clube que me revelou, por tudo que estava envolvido; o gol do Gre-Nal (decisão do Gauchão de 2011), com a perna machucada, pela forma como estava; e o título da Libertadores. Só três dias depois que caiu a ficha de que eu era campeão da América. São três imagens muito fortes. Pelo lado ruim, o momento mais triste com certeza foi o Mundial, pela derrota. Fiquei mais machucado, mais triste, por nem ter podido entrar no jogo. Isso me deixou plenamente magoado, chateado. Não pude jogar, ajudar de alguma forma. Não que eu daria a vitória... Mas nem pude tentar.

Magoado com quem? Contigo mesmo? Com o Roth?

Comigo, não. Sempre confiei em mim. Nós, jogadores, temos autocrítica. Eu estava me sentindo bem. Eu vinha bem. Foi uma opção. Mas passou. Dos momentos ruins, tiramos o aprendizado.

Bateu uma angústia de ver o mundo caindo em campo e não poder fazer nada?

Muito. Muito. Muito. Foi uma vergonha. Tirei férias triste. Estava perto das pessoas que depositavam confiança, família, amigos... O Brasil parou para ver um jogo daqueles. Escutava uma piadinha aqui, uma piadinha ali. O duro era ter que responder por que não joguei. Era algo que me deixava chateado, mas feliz de as pessoas pensarem que eu poderia ter entrado. Os mais supersticiosos dizem que poderia ter uma falta, isso ou aquilo. Fica o aprendizado.

A torcida vive momento de preocupação. Teve a perda da Libertadores, a campanha no Brasileirão não é das melhores, já são três semanas sem técnico... Você pode garantir que vem coisa boa por aí? Pode dar ao torcedor a convicção de que a safra de títulos não terminou?

Não tenha dúvida disso. Os torcedores só cobram quando podem. Ninguém tira leite de pedra. O Inter, nos últimos cinco anos, vem conquistando todos os títulos possíveis. Nesse momento instável, já temos a possibilidade, daqui a duas semanas, de levantar uma taça importante como a da Recopa. O torcedor tem que confiar. Vamos fazer de tudo para conquistar esse título.

Por Alexandre Alliatti
Globo esporte Porto Alegre


segunda-feira, 16 de maio de 2011

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sr. Treinador!!


O tempo passou, vieram as férias, a Copa do Mundo e agora retornam os treinos...

È o que se chama de Intertemporada...

Uma preparação para os jogos que ainda temos, as batalhas que ainda temos de ganhar até chegarmos ao Bi da Libertadores e ao Mundial...

Nosso time treina, técnico novo, caras novas como Leonardo, ou nem tão novas como Tinga e Sóbis...

Mas também temos nossos Guerreiros de Sempre...

Aqueles que Resolvem, que se doam, que sangram e suam a camisa para defender nossa alvirrubra...

Temos nossos amigos, preferidos, Giuliano, Lauro, Nei, Bolívar e Nosso Fiel Amigo ANDRÉ...

Nosso Guerreiro de Èbano segue no Gigante, treinando, lutando para conquistar e manter seu espaço no time.

Nós queremos André de titular!

Nós respeitamos e sabemos o quanto André significa, o quanto é decisivo...

Foi André que nos deu várias classificações, foi André que fez os mais belos gols de falta, Foi André que sempre nos recebeu e reconheceu o carinho e o respeito da torcida pela sua pessoa, pelo seu profissional...

Agora, de técnico novo, esperamos sinceramente que André seja visto e valorizado...

Queremos ir para a beira daquela mureta gritar seu nome, vê-lo arrasando, decidindo como sempre o vimos, queremos continuar nos abraçando e comemorando o gol do Nosso André...

Sr. treinador, abra os olhos, ouça-nos ao menos uma vez e confie porque ANDRÉ RESOLVE!

Lu Lima
30/06/2010

terça-feira, 9 de março de 2010

AndréGOL

A cada dia que passe a Gigante Negro Colorado se destaca, encanta a torcida e decide na hora em que mais precisamos de alguém que chame a responsabilidade. Se seus gols heróicos nos minutos finais de uma partida, a falta que entra no ângulo e incendeia uma multidão vermelha e branca, Andrezinho tem sido fundamental quando tudo se encaminha para um resultado inesperado o que falar de jogadas de maestria e beleza. Três destaques só em 2010, GreNal de Erechim, estréia na Libertadores e agora pelo Gauchão contra o São Luiz. O drible de corpo do craque Alvirrubro encheu os olhos até dos rivais. Jogada de gênio, de quem trata a bola com carinho e sabe conversar com ela.
André é gol, é o nosso AndreGOL. Na Libertadores, quando tudo parecia se encaminhar para um empate com gosto amargo, Andrezinho entrou em campo para mudar novamente a história do jogo. André é show, é vibração, é coração, é simplemente o homem gol.
Siga adiante guerreiro Colorado, toda a torcida te apóia, jamais te abandonará, pois todos irão ao Gigante para começar a festa... festa de Andrezinho.





sábado, 6 de fevereiro de 2010

Sala de Redação

As vezes podemos até achar que nossa idolatria é descabida, exagerada, não compartilhada por outros. Temos ao nosso lado apenas a questão emocional, ao ver um grande jogador de futebol corresponder às expectativas de sua torcida. Nos falta às vezes o critério técnico, a análise profunda e detalhada que só os grandes mestres e entendidos do futebol podem emitir.
Pois bem... estava eu a ouvir o famoso programa "Sala de Redação" da Rádio Gaúcha, quando me deparei com menos de 2 minutos de palavras elogiosas ao nosso ídolo, e me peguei concordando com todas as palavras, como se estivesse numa alegre conversa com outros fãs! Não pude deixar de registrar! Segue!



Postado por Rodrigo Bairros

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

O que ano promete

A frase do André "A oportunidade não diz a hora que vai chegar" mostra a vontade do jogador de ser titular da equipe Colorada em 2010. O jogador de sorriso maroto, jeito de moleque, atencioso com todo o torcedor que pede um atógrafo, virará um leão feroz que busca seu espaço em campo. Ele tem o desejo em deixar seu nome marcado na história Colorada como Figueroa, Falcão, Fernandão, Iarley, Clemer, entre tantos outros craques que escreveram seus nomes nessa história centenária. Ele quer ir além, não quer ser visto apenas como um jogador de gols milagrosos no final da partida, de belos passes ou do estilo de jogo bonito, ele quer ser CAMPEÃO, UM GRANDE CAMPEÃO.

Quem pode ler o livro do Fernando Carvalho (De Belém a Yokohama), pode verificar que o grande presidente já fala de Andrezinho referindo-se ao ano de 2002, quer dizer, Andrezinho já chamava a atenção desde jovem. Mesmo com a ida para a Coréia não fez Fernando Carvalho desistir do seu futebol e com o passar do tempo, André veio parar no Beira Rio.

Acredito que nada acontece por acaso, quis o destino que fosse dessa forma e André está se preparando para isso, como diz o ditado "quem trabalha Deus ajuda", e Andrezinho é um abençoado em alegria e gols. Que 2010 seja o seu ano, que conquiste tudo aquilo que planejou e com isso a nação alvirrubra possa vibrar e comemorar com você. Vamos André, a sua hora chegou!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A Pré -Temporada de André


Èramos 8 amigos apaixonados pelo nosso Sport Club Internacional...
Acordamos cedinho, fomos nos unindo aos poucos até formarmos um grupo animado e feliz por estar rumando ao local onde estaria a equipe...
Conversávamos animadamente, fotos, fotos e mais fotos... Lembranças, provas de nossa grande amizade e dedicação ao Clube do Povo...
Chegamos cedo à Bento Gonçalves, parecíamos crianças...
Fomos ao evento consular realizado naquela cidade e logo após ao local do treino.
Com a chegada dos atletas à Sociedade Geremias foi o início de uma grande troca...
Nosso amigo André chega despojado, meias e chinelos, fones de ouvido, calmo, tranquilo e sorridente como sempre...
Adentra o campo e inicia-se mais uma dia de trabalho e confesso, trabalho árduo, somos testemunhas...
Eram exercícios físicos, corrida, jogo contra entre reservas e titulares, etc...
André iniciou no time reserva, mas em pouco tempo dominou a equipe e conquistou seu lugar na titular. Para nós, amigos do atleta, foi algo sem palavras testemunhar tal evolução...
Eram passes precisos, muita vontade e como ele mesmo me falou em um email "Garra não faltaria da parte dele..."
Ao final do treino fomos à tela que separava atletas de torcedores, quando André me viu já gritou... "Vai lá embaixo!"
O local a que ele se referia era a saída do vestiário...
Lá André continuou dando atenção à torcida, mas quando nos viu, logo veio até nós.
Foi um beijo carinhoso, sorridente de um atleta que sabe perfeitamente nosso sentimento, algo recíproco... Amizade, carinho, reconhecimento...
André autografou uma camiseta de um torcedor que me pediu pra alcançar a ele, ficou ali pertinho de nós por um tempo, tirou foto com nosso mascote, pediu que fossemos ao hotel para conversarmos melhor...
Saímos dali felizes, a troca de sentimentos não exige muitas palavras...
Fomos jantar e depois ao hotel, porém André acabara de jantar e subir ao quarto, então resolvemos não importuná-lo, já que não faltará oportunidade de sentarmos calmamente e conversarmos...
A pré-temporada está sendo de muito trabalho, vontade, determinação e garra por parte do novo comandante Fossati e dos atletas, deu pra perceber...
A garra, a qual André se referia tem sido demonstrada a cada treino, e ontem no jogo treino contra o Inter B, onde André mais uma vez se destacou.
2010 será o ano de André, será o Ano Fossati, será o ano do nosso Inter...
Vimos isso no semblante dos atletas, na força do comandante, nos olhos de cada torcedor que lá estava...
Agora mais do que nunca iremos providenciar aquela faixa para colocarmos na mureta do Gigante...
Iremos mostrar aos que duvidaram, aos descrentes, aos que não conhecem a essência do André como nós conhecemos...

Agora mais do que nunca iremos provar a todos que ANDRÉ RESOLVE! 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2009 - Um ano inspirado!


Nos primeiros dias de 2010 não poderíamos deixar de prestar uma Homenagem ao Nosso Ídolo Andrezinho...




Nestes vídeos alguns dos melhores momentos dessa pessoa iluminada, entre passes, gols e outros lances que ficarão em nossa memória!





Obrigada Andrezinho por tudo!



Postado por Luciana Campos